TRANCHES DE VIE D'UNE LUPIQUE

TRANCHES DE VIE D'UNE LUPIQUE

Saudade sentida

Saudade sentida

 

Amando a vida em terras vadias,
Sinto saudade de um outro dia,
Longínquo, mas tão presente,
Nas cavidades da minha mente.

 
Uma tempestade se preparava!
O céu era fogo, na terra chovia.
Eu vi, chamas vermelhas correndo,
Nos fios eléctricos, no ar suspensos.

 
Saudade, eu sinto!
Da natureza, das terras secas,
Dos corações quentes.
E tão longe eu existo!

 
Vivo em dois sítios ao mesmo tempo...

 
Em um, os pés estão poisados.
No outro, o coração e a mente
Passeiam, me oferecendo,
Lembranças de um passado fervente.

 
Outros tempos - dizeis-vos? Certamente!
A vida eu
amava e tinha à minha frente !

 
Mas tudo se transforma,
Morre e desaparece,
Deixando tristezas
No coração que padece.

 
Sem firmeza eu avanço
Olhos molhados, coração sangrando
Sem rumo, nem porto
Esperando, no meio do sofrimento...

 

Bia

 



31/01/2007
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