Larmes cachées (Lágrimas ocultas)
Larmes cachées
Quand je me mets à cogiter à d'autres ères,
Où je riais et chantais, où j'étais chérie,
Il me semble que ça a été en d'autres sphères
Ou que je visualise une autre vie…
Ma triste bouche meurtrie
Qui avait le rire des primevères !
Trace des lignes graves et sévères
Et tombe en abandon d'amnésie !
Je reste, pensive, regardant le vague…
Et mon visage blanchâtre
Prends la mollesse placide d'un lac…
Et les larmes que je pleure, blanche et calme,
Personne ne les voit pousser dans l'âme !
Personne ne les voit tomber à l'intérieur de moi...
Lágrimas ocultas
Se me ponho a cismar em outras eras
Em que ri e cantei, em que era q'rida,
Parece-me que foi noutras esferas,
Parece-me que foi numa outra vida...
E a minha triste boca dolorida
Que dantes tinha o rir das Primaveras,
Esbate as linhas graves e severas
E cai num abandono de esquecida!
E fico, pensativa, olhando o vago...
Toma a brandura plácida dum lago
O meu rosto de monja de marfim...
E as lágrimas que choro, branca e calma,
Ninguém as vê brotar dentro da alma!
Ninguém as vê cair dentro de mim!
Se me ponho a cismar em outras eras
Em que ri e cantei, em que era q'rida,
Parece-me que foi noutras esferas,
Parece-me que foi numa outra vida...
E a minha triste boca dolorida
Que dantes tinha o rir das Primaveras,
Esbate as linhas graves e severas
E cai num abandono de esquecida!
E fico, pensativa, olhando o vago...
Toma a brandura plácida dum lago
O meu rosto de monja de marfim...
E as lágrimas que choro, branca e calma,
Ninguém as vê brotar dentro da alma!
Ninguém as vê cair dentro de mim!
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