Penitência
Penitência
Oh como a água
flui desenhando seu itinerário!
Entre terra
abrupta e pedras rochosas, solitária
Ela salta e
canta, traiçoeira, formando o ribeiro
Num leito
empalidecido, cultivado de quimeras!
Assim corre meu
sangue em fluxos dementes
Ventilando
suavemente as células depravadas!
Formando
vendavais em vísceras ardentes
Batendo no centro
das pedras desajeitadas!
Como a espada
treinada seus golpes propaga!
Esbanjando a dor
em corpo frouxo
Erguendo gritos
surdos em respiração parda
Onde a dor
persiste queima e assassina!
Ela salta,
ardente e traiçoeira, em solitária!
De pedra em
pedra, de veia em artéria
Mudando de alvo,
resistente e amarga
Cultivando a
penitência que desespera!
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